Há exatos quatro meses o Vale do Itajaí tinha a
primeira prova física de que a duplicação da BR-470 chegaria. Diante do público
no Ginásio João dos Santos, em Gaspar, cinco autoridades se comprometeram com
as obras que começariam nos lotes 3 e 4. Um dia antes, o presidente da AURESC,
Sérgio Pöpper, em entrevista a Rádio Nereu, vaticinou: "só acredito na
obra quando ela estive pronta, a comunidade está farta de pirotecnia".
Passados 124 dias da assinatura da ordem de
serviço, a duplicação não ultrapassa a topografia, o presságio do dirigente da
Associação dos Usuários consumou-se.
Mas políticos envolvidos com a promessa garantem
que seguem pressionando pelo andamento da obra: ao Dnit, ao governo federal, a
outros parlamentares. Em viagem ao Exterior, o governador Raimundo Colombo
informou por meio de assessoria de imprensa que sempre tratou do assunto BR-470
com a presidente Dilma Rousseff. Mas as máquinas, que apareceram na margem da
rodovia em 31 de agosto, sumiram 16 dias depois.
Até hoje, 7,8% dos 1.440 dias para execução da obra
se passaram.
A Sulcatarinense, executora da obra, segue
informando que só o Dnit pode detalhar os trabalhos. O diretor técnico da
Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, empresa que fiscaliza a
duplicação, Prudêncio Valentim Wust explica que por enquanto não foram
encaminhados relatórios de acompanhamento e que o trabalho segue com
levantamentos das redes de gás e água. O Dnit afirma que cerca de 40
funcionários trabalham na topografia da BR-470, mas não sabe dizer a extensão
da área que já foi medida.
O compromisso da duplicação foi assumido em papel
pelo diretor da Sulcatarinense Engenharia, José Carlos Portella Nunes;
ministros dos Transportes, César Borges, e das Relações Institucionais, Ideli
Salvatti; governador Raimundo Colombo e deputado federal Décio Lima.
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