Faltando
uma semana para a realização do I Simpósio Catarinense sobre Concessões
Rodoviárias, a Comissão Organizadora, através do secretário geral da AURESC,
Alisson Luiz Micoski, visitou na ultima Terça-Feira em Itajaí, o presidente da
Força Sindical de Santa Catarina, vereador Osvaldo Mafra.
Um
dos principais escoadouros da produção no estado, o Porto de Itajaí movimento no ano passado mais de 9 milhões de
toneladas.
A
realidade portuária no município vive um grande drama com os desdobramentos da
nova lei dos portos aprovada este ano, e calcula-se que se não houver
investimentos na infraestrutura de logística, as receitas podem despencar
vertiginosamente, trazendo prejuízos a empresas e a população itajaiense.
Portos privados vão começar a operar, e focará mais atrativo empresas no oeste por
exemplo, escoarem sua produção nos estados vizinhos do que enfrentar o alto
custo do transporte rodoviário.
A
saída, segundo as informações colhidas, seria a implementação da A Ferrovia da
Integração, também conhecida como Ferrovia do Frango, começará a ser construída
em dois anos e terá um traçado de 862 quilômetros entre Dionísio Cerqueira e
Itajaí. O traçado até o Porto de Itajaí é
mais barato e oferece melhor logística.
Entretanto
outra preocupação das lideranças sindicais é que a ferrovia deve ser funcional
e preparada para as operações logísticas necessárias a um escoamento ágil e que
chegue em um tempo apropriado até o porto.
Vereador Osvaldo Mafra e Alisson Luiz Micoski (Esq.) |
Mafra
destacou a preocupação com o início das obras da ferrovia, comparando com as
realizadas na BR 101, “é urgente que as entidades e organizações se envolvam e
acompanhem a execução do projeto e dos prazos estabelecidos, para que não venhamos
a sofrer um drama daqui há quatro ou cinco anos, e nos depararmos com algo
estagnado”.
Fórum Estadual
Micoski
ressaltou a importância da criação do Fórum Estadual de Defesa da
Infraestrutura de Transportes e Mobilidade em Santa Catarina, sendo um espaço
para defender e participar nas discussões quanto os gargalos existentes na
mobilidade no Estado de Santa Catarina, recuperação e ampliação da malha
viária, e sendo indutor na defesa comunitária quanto as questões de
infraestrutura terrestre no Estado.
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