Presidente
relembra os apelos da comunidade e da entidade desde 2009, e da audiência pública
com autoridades na ALESC, onde a AURESC pugnou pela necessidade da implementação do controle social
Pöpper fez questão de acompanhar a abertura das cancelas em Palhoça |
“A
vitória é muito maior do que se esperava”, é o que declarou Sérgio Pöpper,
presidente da AURESC, no último sábado (22) quando as operações da Praça de
Pedágio existente em Palhoça estava sendo desativada por força de decisão da
ANTT, isso, após uma longa e dramática caminhada.
Sérgio
Pöpper relembrou que em 2009, a AURESC participou de uma tensa audiência pública
na Assembleia Legislativa. Na época, diversos deputados (federais e estaduais e
a então senadora Ideli Salvatti) procuravam botar “panos quentes” quanto a
concessão, e apenas jogar para a torcida as dificuldades enfrentadas pela
população de Palhoça na área em que a concessionária havia implantado a praça,
dividindo o município e gerando diversos transtornos, “alertamos, tentamos
sensibilizar que ali, poucos meses passada a abertura na exploração, a ANTT, o
Governo Federal, teria que atuar de forma vigorosa pelo cumprimento contratual”,
disse.
Políticos
circularam em discursos, mas medidas efetivas nenhuma, e esta situação começou
a ficar muito mais complexa, até que entidades se mobilizaram e deram ultimato,
na ANTT e nas autoridades, passados quase cinco anos desde o início das
atividades da Auto Pista em Palhoça.
Posição da AURESC já
pugnava mobilização popular
Ao
fazer manifestação na Audiência, a Associação
dos Usuários das Rodovias do Estado de Santa Catarina, declarou que em meio a turbulência vivida pela
praça em Palhoça somente com a mobilização social, com a população se
organizando é que haveria ações efetivas.
A
AURESC contradisse a empresa, pois a mesma havia argumentado que estava
realizando a função social, e já em 2009 denunciou que sem um controle social,
a crise se agravaria, “quando me deparo com essa questão que o representante da
empresa aqui falou, no sentido de que está sendo cumprida a função social, eu
acho que não, a função social do pedágio não está sendo cumprida. Sobre a
questão social do pedágio, nem foi contemplado no projeto de lei, meus caros parlamentares,
um controle externo da comunidade, um controle externo da sociedade”, assim pronunciou
o secretário geral da AURESC, Alisson Luiz Micoski.
A
entidade deixou claro também que as garantias jurídicas deveriam ser
construídas, regulamentando a concessão das rodovias, afim de salvaguardar os
usuários e as próprias empresas.
Já
o presidente da AURESC,, Sérgio Pöpper, ao fazer uso da palavra, relembrou os
deputados do pequeno movimento na
BR-101 (realizada em 2008), e também quis dar mais ênfase sobre o projeto de lei de iniciativa popular para
normatizar o pedágio é a grande arma que o cidadão tem para resolver todos os
seus problemas, inclusive o problema de Palhoça.
“Então
nós temos que, de alguma maneira, resolver o problema. E como podemos
resolvê-lo? Nós temos que unir a população no Brasil inteiro. O problema de
pedágio não é em Santa Catarina, não é em Palhoça, é no Brasil. Juntou-se uma
turma para tomar dinheiro da população, porque as nossas estradas são públicas”,
alertou Pöpper, há quatro anos atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário