A duplicação da
BR-101 Sul nem foi concluída e as previsões sobre o futuro da mais movimentada
rodovia federal em Santa Catarina são péssimas. O enredo gira entre trapalhadas
políticas, desencontros administrativos, negociatas escusas, muita burocracia e
pouca eficácia na ação. O trecho da Grande Florianópolis é um dos mais
violentos do Brasil. E tudo indica que a tragédia vai continuar por mais quatro
anos.
Sem o contorno
viário não haverá solução para os irritantes e monstruosos engarrafamentos na
região metropolitana. Pior: estes engarrafamentos gigantescos – agora a
qualquer hora do dia ou da noite – produzem um efeito dominó sobre a mobilidade
urbana na Ilha. Os veículos param ou se deslocam como tartarugas na saída da
ponte e vão travando tudo, levando a fila quilométrica até a Casa d´Agronômica.
No sentido inverso, costuma atingir Biguaçu pelo Norte ou Palhoça, pelo sul.
Se a Auto Pista
Litoral tivesse concluído o contorno viário no prazo do contrato de concessão
assinado com a ANTT nada disso estaria acontecendo. Se nossa representação
política tivesse mais unidade, mais competência e uma articulação eficiente, a
realidade seria outra.
O traçado do
contorno viário foi definido pelo Dnit há mais de 12 anos. A Auto Pista alega
que o traçado foi inviabilizado porque o ex-prefeito de Palhoça, Ronério
Heiderscheidt (PMDB), autorizou a construção de um conjunto habitacional
justamente sobre a mesma área.
Respaldados pela
Fecam, os prefeitos reiteraram posição pelo traçado original. Pois que a ANTT
exija da concessionária a imediata construção do trecho entre o Km 175 e a
SC-407 (Santana), como tem pedido a FiESC há muito tempo.
Ou as obras ou a
matança e o pesadelo.
Com informações do
Blog do jornalista Moacir Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário