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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Reajuste em SC: O dobro que a inflação


Pedágio em SC teve um aumento superior ao dobro da inflação

Segundo a ANTT, novos preços levam em conta o IPCA de 2012 e mais um percentual por melhorias nas BRs 101 e 376

Pedágio em SC teve um aumento superior ao dobro da inflação Diorgenes Pandini/Agencia RBS
Valor em cada posto do pedágio sobe para R$ 1,70.Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS
Mônica Foltran
monica.foltran@diario.com.br

O pedágio em Santa Catarina vai ficar mais caro a partir de sexta-feira. O aumento aprovado nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi de 13,33%. O índice representa mais que o dobro da inflação de 2012 (5,84%) e vale para as BRs 101 e 376, trecho entre Palhoça e Curitiba.

Segundo o Diário Oficial da União, a ANTT autorizou a Autopista Litoral Sul a repor os 5,84% correspondentes à variação do IPCA no ano passado e acrescentar 7,49 pontos percentuais por melhorias na rodovia. O preço da tarifa para carros de passeio passou de R$ 1,50 para R$ 1,70 nas praças de Garuva, Araquari, Porto Belo e Palhoça. 

O Tribunal de Contas da União (TCU) acompanha os reajustes feitos nos pedágios nas rodovias federais. Em dezembro de 2012, após uma auditoria, constatou irregularidades nos contratos entre a Autopista Litoral Sul e a ANTT, que fiscaliza a concessão. 

O TCU constatou desequilíbrio prejudicial aos usuários no contrato de concessão que representariam 15,4% do preço da tarifa. Outra irregularidade apontada pelo tribunal foi o atraso do contorno da Grande Florianópolis, que já deveria estar concluído, mas ainda não saiu do papel.

Reajuste só é menor do que o de 2011

O reajuste de 13,33% só perde para o aumento de 2011, que foi de 16,6%. Em 2012 o aumento do pedágio nas praças da BR-101 em Santa Catarina foi de 7,14%.

Segundo a assessoria da Autopista, a ANTT é responsável pelo calculo que também leva em consideração gastos com manutenção de pista, resgate, monitoramento da vida e realização de obras. Até o fim da tarde de segunda, a ANTT não havia explicado o calculo para aprovação do aumento.

A Autopista apenas informou que o aumento anual é estipulado em contrato e ocorre no dia 22 de fevereiro, data do aniversário da cobrança.

A cobrança de pedágio iniciou custando R$ 1,10 em 2009, passou para R$ 1,20 em 2010, R$ 1,40 em 2011 e R$ 1,50 em 2012. Em 2012 Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação judicial que obrigou a concessionária a baixar o preço nas praças de Araquari e Garuva. Em novembro do mesmo ano, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª restabelceu o preço das tarifas no Norte de SC.


DIÁRIO CATARINENSE

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FÓRUM NACIONAL CONTRA O PEDÁGIO SE REÚNE NA PRÓXIMA SEGUNDA

Coordenadores nacionais do Fórum Popular Contra o Pedágio estarão reunidos na cidade de Curitiba-PR. A AURESC participará do encontro, através dos dirigentes Sérgio Pöpper e Alisson Luiz Micoski.

Para o coordenador nacional, Acir Mezzadri (foto), a reunião de trabalho visa alinhar as diretrizes para do movimento neste ano de 2013 e fazer uma avaliação sobre a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei que visa regulamentar a forma de pedágio no Brasil.

Reuniao de trabalho do Fórum Nacional Contra o Pedágio,  dia  18 de fevereiro de 2012, às 15h, Hotel Slaviero Braz  na Avenida Luiz Xavier, 67- Centro. Curitiba.            






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PRF aponta queda de 18% em mortes nas estradas no carnaval

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comemorou nesta quinta-feira a redução no número de mortes nas estradas federais do país durante o feriadão de carnaval. O balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta uma redução de 18% neste índice em 2013, comparando com o ano anterior.


A operação foi realizada no período de 8 a 13 de fevereiro. Neste período foram registrados 3.149 acidentes, com 157 mortes e 1.793 feridos. Em 2012, a PRF contabilizou 3.499 acidentes, com 192 mortes e 2.207 feridos.

No cruzamento com a frota de veículos, outro índice utilizado pela PRF para medir a violência nas rodovias federais, a queda do número de mortes é de 24%. Também foi registrada queda de 25% no total de feridos e de 17% no total de acidentes - a maior redução da taxa de acidentes por frota nos últimos 10 anos. Atualmente, a frota brasileira é 76,1 milhões de veículos. Em 2012, era de 70,5 milhões.

- Conseguimos não apenas conter, mas reverter o número de mortes (no período de carnaval) - disse Cardozo.

Segundo o ministro, houve um acréscimo de 37% no número de autuações e de 23% nas prisões. O ministro também destacou o aumento de 183% nos testes de bafômetro, comparando com o ano passado.

Cardozo ressaltou que o resultado só foi possível devido ao esforço coletivo de vários órgãos do governo.

- Seguramente hoje menos famílias brasileiras choram depois do carnaval. Essa jornada continua, queremos reduzir ainda mais o número de acidentes de trânsito - disse o ministro.

Fonte: Agencia O Globo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

AURESC NA CAMPANHA NÃO FOI ACIDENTE!

Infelizmente as rodovias onde impera a concessão em nada melhorou para a diminuição de desastres no trânsito, pelo menos não na BR 101, trecho catarinense.


A AURESC, inicia hoje a integração na Campanha Nacional NÃO FOI ACIDENTE!

Nosso governo gasta R$ 8 bi/ano em uma guerra que enfrentamos diariamente no Brasil: as imprudências no trânsito. São cerca de 40 mil vítimas de acidentes de transporte por ano. Dessas, 40% são decorrentes do álcool na direção. É também a principal causa morte de crianças de 1 a 14 anos em nosso país.

De acordo com os últimos casos, hoje, a pessoa que bebe, dirige e mata, é indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar). Neste caso, se o atropelador for réu primário, pode pegar de dois a quatro anos de prisão. A habilitação pode ser suspensa por um ano. Na prática, segundo a Constituição brasileira, até 4 anos de prisão a pena pode ser convertida em serviços para a comunidade. Em outras palavras, nada acontece para quem mata no trânsito brasileiro.

Vivemos uma farsa. A chamada Lei Seca de nada adianta, pois, não é possível provar se o motorista estava bêbado se não realizar o exame do bafômetro e/ou exame de sangue. E ele pode se negar a fazer estes exames.
Mudar nossas leis de trânsito, as quais têm tantas brechas e são tão permissivas no Brasil.
O movimento Não Foi Acidente lutará sempre por mais educação de trânsito e campanhas de conscientização, porém, sabemos que se as leis continuarem tão fracas como estão, esta “guerra civil” em que vivemos não acabará tão cedo.


  • O exame de sangue (ou bafômetro) não seria mais necessário, pois, com a análise clínica de um médico legista ou de alguém que tenha fé pública já poderia ser aferido a embriaguez. Neste caso, o condutor poderia usar o bafômetro a seu favor, se interessado;
  • O crime de trânsito continuaria como homicídio culposo, porém, a pena seria aumentada caso fosse provada a embriaguez do motorista (de 5 a 9 anos de reclusão);
  • Mesmo que não houver homicídio a pena seria aumentada quando provado a embriaguez do condutor do veículo.

  • VAMOS JUNTOS LUTAR PELA MUDANÇA NA LEI, CLIQUE AQUI 

    quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

    Proposta permite a caminhoneiros abater pedágio do imposto de renda


    Proposta em tramitação permite a caminhoneiros autônomos e representantes comerciais abater do imposto de renda os valores pagos com pedágios. A medida está prevista no Projeto de Lei 4843/12.

    A proposta é de autoria do deputado Diego Andrade (PSD-MG). Segundo ele, os caminhoneiros, além de sofrer com quadrilhas de roubo de cargas e com condições deficientes de conservação das estradas, ainda convivem com as elevações constantes das tarifas de pedágios.

    Ainda conforme o autor, como os contratos de concessão de rodovias são de longa data, é necessário conceder tratamento diferenciado aos caminhoneiros. “Esses trabalhadores transportam a produção e a riqueza deste País. Além disso, os representantes comerciais se sustentam rodando pelas estradas”, justifica.

    Tramitação
    O projeto foi encaminhado à análise conclusiva das Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Íntegra da proposta:

    Reportagem - Maria Neves
    Edição - Juliano Pires

    segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

    BR 101 em Santa Catarina



    Trechos perigosos da BR-101 em SC são alvo de operação para diminuir violência no trânsito

    Nos últimos dois anos, somente entre os quilômetros 200 e 210 da rodovia, em São José, 3.090 pessoas se acidentaram, 25 morreram


    A rodovia mais perigosa do país é catarinense. O trecho de dez quilômetros, entre os bairros Forquilhinhas e Serraria, em São José, na BR-101, lidera o número de acidentes no trânsito brasileiro. Mas outros 14 pontos, em Santa Catarina, alarmam a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Eles estão no estudo dos cem trechos nacionais onde há mais mortes, oito deles estão na 101. Para minimizar a situação, quatro ministérios se uniram a pedido da presidente Dilma Rousseff na elaboração de projetos, orientados pela ONU (Organização das Nações Unidas). No sábado, foi colocada em prática a Operação Rodovida. 

    A Rodovida é composta por uma força-tarefa. Dos dias 15 de dezembro a 13 de fevereiro de 2013, os órgãos fiscalizadores seguirão um cronograma conjunto. “Somente com os trabalhos conectados teremos êxito. Não há bares nas rodovias, então, antes de se deslocarem para uma estrada os motoristas alcoolizados podem ser autuados pela Guarda Municipal”, exemplifica o comandante Silvinei Vasques, superintendente da PRF em Santa Catarina. 

    A operação é norteada, ainda, por dois outros eixos: educação e conscientização. O intuito é alertar os jovens que são os principais causadores de acidentes nas estradas. “Além das mortes de jovens, há um número expressivo de pessoas entre 19 e 40 anos que ficaram com sequelas ou deficiências após acidentes”, complementa José Roberto Ângelo, que coordena as operações da PRF no Brasil. 

    Nos últimos dois anos, somente entre os quilômetros 200 e 210 da BR-101, em São José, 3.090 pessoas se acidentaram, 25 morreram. O principal motivo das colisões é a imprudência. A PFR elenca três ações que culminam em tragédias: ultrapassagem, excesso de velocidade, dirigir embriagado. 

    Baseado nesse percentual Santa Catarina deu um salto: do segundo lugar, para o primeiro nas estatísticas nacionais, em um ano. Na sequência vêm os estados do Pará (BR-316); Minas Gerais (BR-381); e São Paulo (BR-116). A Operação Rodovida integra o programa “Um Pacto pela Vida”, lançado pela presidente da república motivada pela ONU a integrar a campanha de redução em 50% do número de acidentes na próxima década.

    BR-101: duplicada e ainda mais mortífera


    Aumento do número de mortes no trecho gaúcho da via está ligado a mais atropelamentos e à ampliação do limite de velocidade


    Dois anos após o término da duplicação do trecho gaúcho da BR-101, o antigo e infeliz título de Rodovia da Morte insiste em ressurgir. E se mostra, mais do que nunca, adequado. 

    De janeiro até a última quinta-feira, 28 vidas se encerraram no escuro asfalto que liga Osório a Torres – o número de vítimas vem aumentando ano a ano desde 2009.

    Saiba mais
    Confira o histórico da Rodovia da Morte

    Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal mostram que pistas duplas – reivindicadas agora na BR-386, como publicado na última quinta-feira em Zero Hora – tornam-se ineficientes na missão de reduzir mortes quando motoristas e transeuntes não duplicam também a cautela.

    Das ocorrências registradas até a última quinta-feira, 35,7% dos acidentes tiveram como causa a falta de atenção. Em seguida, o motivo mais recorrente foi o tráfego em velocidade incompatível com a rodovia e a travessia de pedestres em locais impróprios.

    Para encontrar explicação para o fenômeno mesmo após a conclusão da obra na BR-101, a Polícia Rodoviária Federal conjuga fatores como o aumento no número de mortes por atropelamento e a gravidade dos acidentes intensificada pela ampliação da velocidade permitida na rodovia. Nos registros da 3ª Delegacia da PRF, que atende à região litorânea, 11 pessoas morreram vítimas de atropelamento neste ano, o que corresponde a 35,7% dos óbitos. A média dos anos anteriores costumava não passar de quatro casos.

    Para Alexandre Bergamaschi, chefe operacional da 3ª Delegacia da PRF, o acréscimo se deve ao costume de atravessar a rodovia em locais não indicados, complicado pela distância duplicada, que aumenta tempo e riscos da travessia, e pela falta de iluminação no trecho.

    — Quase todos os atropelamentos com vítima aconteceram durante a noite em perímetros urbanos entre Torres e Terra de Areia, que ainda não foram iluminados. Em Osório, onde a prefeitura assumiu os custos da iluminação, teve apenas uma morte — expõe Bergamaschi.

    Redução significativa no número de acidentes

    Se as mortes aumentaram, o número de acidentes teve redução. A soma de 503 casos em 2010 caiu para 495 em 2011 e neste ano, até a última quinta-feira, ficou em 348. Tal queda justifica um certo otimismo por parte de quem lida com as estatísticas. Para o engenheiro mecânico Walter Kauffmann Neto, os veículos já estão mais seguros e as estradas estão nesse mesmo caminho.

    — É preciso mudar o comportamento dos motoristas e da responsabilidade do poder público. Falta punição exemplar para que a gente possa fazer valer as leis que já existem — acredita o especialistas.

    Falta de recursos para manter a iluminação
    Postes, lâmpadas e equipamentos necessários para a iluminação já foram instalados ao longo da BR-101, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. No entanto, com exceção de Osório, as prefeituras, responsáveis pelo custeio de contas de luz e de manutenção, alegam não ter recursos para assumir os custos.

    — Fizemos um levantamento no ano passado e constatamos que a prefeitura gastaria cerca de R$ 40 mil por mês com a iluminação na rodovia, que não conseguiria arcar. Tem municípios menores que chegariam a gastar até mais do que valor investido na iluminação das próprias vias públicas — afirma Jair Cardoso, secretário de Obras e Trânsito de Torres.

    Jornal Zero Hora