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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Recrudescimento pode aumentar na Lei de Trânsito

Sem muito alarde, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na Quarta-feira (27) um pacote de mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CBT) que aumenta multas e dá poderes a autoridades de trânsito para suspender a habilitação de condutores. A proposta ainda será analisa em turno suplementar no colegiado antes de seguir para a Câmara.

De acordo com o substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 684/2011, o motorista que ti
apreendida por dirigir bêbado poderá ter o direito de dirigir suspenso por até 24 meses por decisão da autoridade administrativa. Atualmente a suspensão é de um ano. A punição tem natureza preventiva e precisa ser justificada com o uso de testes que comprovem a necessidade da medida.
Ao todo, o pacote endurece a punição aos seguintes crimes: dirigir embriagado, omissão de socorro, violação de suspensão ou proibição de dirigir, participação em corrida ou competição não autorizada, condução de veículo sem habilitação, entrega da direção a pessoa que não esteja em condições de dirigir, tráfego em velocidade incompatível, e inovação artificiosa de estado de lugar, coisa ou pessoa.
“Para todos esses casos propomos o aumento das penas de multa e, nos mais graves, também a suspensão do direito de dirigir por doze meses e a multa dobrada para a reincidência”, justifica o relator da proposta, senador Magno malta (PR-ES).
Aumento das multas
Fazer racha deixa de ter como penalidade a multa no valor de três vezes ao que é aplicado nesse caso, passando para dez vezes. Como se trata de uma infração gravíssima, cuja multa é de R$ 191,54, o valor passaria de R$ 574,62 para R$ 1.915,40. A proposta mantém a suspensão do direito de dirigir e a apreensão do veículo nesses casos.
Exibição, eventos e competições sem autorização deixam de ter a atual multa de cinco vezes o valor, passando para dez vezes. O valor, mais uma vez, passaria de R$ 574,62 para R$ 1.915,40. A proposta ainda suspende o direito de dirigir de condutores e promotores desses eventos por 12 meses, e mantém a apreensão dos veículos. Quem for pego novamente dentro de um ano terá de pagar multa em dobro.
Caso vire lei, a proposta também determina o aumento do valor da multa, de três para cinco vezes, para quem dirigir sem habilitação. O valor passaria dos atuais R$ 574,62 para R$ 957,70. Conduzir veículo com habilitação cassada ou suspensa passaria a ter multa de R$ 1.915,40, ao invés dos atuais R$ 957,70.
Deixar de reduzir a velocidade perto de passeatas e outras manifestações passa a ter multa triplicada, passando dos atuais R$ 191,54 para R$ 957,70. Sofrerá a mesma penalidade quem não brecar perto de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de pedestres.
Em outro ponto, o projeto determina que o prazo para requerer a habilitação cassada será de três anos. Atualmente, esse prazo é de apenas dois anos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Esqueceu da BR 280

 BR-280 em São Francisco do Sul

A fala da presidente Dilma Rousseff durante cerimônia em São Francisco do Sul, Norte de SC, parecia caminhar para uma solução em relação aos conhecidos problemas da BR-280, no Norte de SC, mas acabou frustrando quem aguardava por algum anúncio sobre a duplicação.
 
Dilma ressaltou que 'além de portos, também é preciso rodovias', mas não citou o trecho que liga as cidades do Norte Catarinense. A presidente falou que foi aberta licitação para duplicação de uma rodovia no Mato Grosso.
 
Luiz Zera, prefeito de São Francisco, também não citou a espera por licitação na rodovia durante seu discurso. Dilma destacou a importância do porto em relação à economia, já que ele é o segundo do País no transporte de grãos.
 
Após encerrar o cerimonial em São Francisco do Sul, a presidente Dilma Rousseff falou rapidamente com jornalistas. Questionada sobre a necessidade da duplicação da BR-280, a presidente pediu ajuda ao governador Raimundo Colombo para numerar as principais rodovias do Estado e disse que “todas elas são importantes”.
 
Os catarinenses aguardam há anos a duplicação da rodovia no trecho entre Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul, em Santa Catarina, que também prevê mudança no seu traçado, que deixará de passar pelo perímetro urbano central de Jaraguá do Sul, voltando a ser pista única próximo da divisa deste município com Corupá.
 
BR-280
A BR-280 é uma rodovia transversal brasileira. Tem início na cidade catarinense de São Francisco do Sul e término na cidade catarinense de Dionísio Cerqueira, na fronteira com a Argentina. O total de sua extensão é de aproximadamente 634,1 Km.

Partindo de São Francisco do Sul, atravessa cidades importantes do extremo norte de Santa Catarina, como Joinville, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Canoinhas e Porto União até o estado de Paraná, na qual pecorre-se o extremo sul desse estado, atravessando outros importantes municípios como Pato Branco, Palmas, Francisco Beltrão e Clevelândia.

Atravessa a BR-163 a poucos quilômetros da divisa da Argentina, próximos aos municípios de Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), a BR-153, na altura de União da Vitória (PR), a BR-116 em Mafra (SC) e a BR-101 em Joinville (SC). No trecho leste cruza com algumas rodovias estaduais catarinenses, como a SC-301 em Araquari e São Bento do Sul, a SC-416 em Jaraguá do Sul, a SC-413 em Guaramirim, e a SC-422 em Rio Negrinho, dentre outras.
 
A rodovia é muito importante na região para o escoamento das safras agrícolas e produtos industrializados, sobretudo, para o Porto de São Francisco do Sul (SC).

Um de seus trechos mais críticos é a Serra do Mar, em Corupá, com constantes deslizamentos de terra nas épocas de chuvas.

No município de Mafra, a rodovia chega a uma altitude de quase mil metros acima do nível do mar.
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AURESC SE REÚNE EM DEZEMBRO

O presidente Sérgio Pöpper pretende formalizar a Coordenação Metropolitana da AURESC em Florianópolis, além de discutir o planejamento estratégico para 2014 no começo de dezembro.
 
Ainda sobre as ações realizadas, a Diretoria da AURESC vai avaliar o trabalho feito neste ano, além de definir o calendário para a realização do  I Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias.
 
Em junho o evento foi cancelado em decorrência das manifestações que ocorreriam no mesmo dia em Florianópolis, os coordenadores do Simpósio resolveram adiar sua  realização.
 
Simpósio

Entidades representativas querem colocar as concessões no foco de uma discussão muito mais ampla e profunda, o do papel da sociedade civil e da necessidade de mecanismos externos para acompanhar, fiscalizar e cobrar os prazos e as ações quanto as concessões e as obras na infraestrutura da malha viária de Santa Catarina. O Poder Público foi omisso durante um grande período, desembocando em uma forte atuação que veio da sociedade e da imprensa, passados cinco anos de concessão e descumprimento. 
O caso mais grave é da falta de atuação da ANTT, a Agência agiu de forma leniente, as multas insuficientes e ainda passíveis de recursos protelatórios realizados pela Auto Pista Litoral Sul.
 
O encontro que acontecerá em Florianópolis, vai refletir a vontade de entidades organizadas em  criarem um Fórum permanente para discutir mobilidade e infraestrutura dos transportes no estado.
  
O objetivo da AURESC  portanto é debater sobre a Exploração da Concessão da Rodovia BR-116/376/PR e BR-101/SC – trecho Curitiba/Florianópolis, tendo como foco o modelo de concessão, a responsabilização da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, e a necessidade de criarem-se mecanismos para um controle social nas concessões dos transportes, neste caso mais pontualmente, a criação do Fórum Estadual de Defesa da Infraestrutura de Transportes e Mobilidade em Santa Catarina, por entidades da sociedade civil organizada e movimentos sociais.
 
Coordenação Metropolitana
O futuro coordenador é o empresário Fernando Ritter, administrador pós graduado em logística, consultor de empresas há mais de 25 anos de experiência no modal de carga rodoviária, aéreas e marítimas.
 
 
 
 
REUNIÃO
 
Pauta
1 – Assuntos burocráticos;
2 – Planejamento Estratégico;
3 – Coordenação Metropolitana da AURESC;
4 – Demais questões de interesse da entidade e informes.
Dia
 
Data:        07 de dezembro de 2013 (Sábado)
Local:       Sirecom Vale Europeu - R. Daniel Pfaffendorf, 165, Itoupava Seca – Blumenau-SC
Horário:   10 horas
Duração: 01 hora
 
 

 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Trânsito no verão - Grande Florianópolis



No dia 19/11 o  Conversas Cruzadas recebeu Roberto Oliveira, professor de Arquitetura e Urbanismo, Pedro Lopes, presidente da FETRANCESC, Fernando Ritter, da Associação de Usuários de Rodovias de SC  (AURESC) e Mário Aguiar, presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC para uma conversa sobre o trânsito de Santa Catarina. Segundo a PRF, para a temporada, que começa dia 16 de dezembro, a expectativa é de que o tráfego triplique em alguns períodos.
 
O edital para a construção da quarta faixa no Morro dos Cavalos, em Palhoça, deve ser lançado na primeira quinzena de dezembro. E para as outras regiões, o que está previsto?
 
Coordenador Metropolitano da AURESc, Fernando Ritter
Fernando Ritter, o novo coordenador Metropolitano da AURESC deixou as impressões da Associação quanto aos pedágios existentes no estado, indagando que uma das maiores dificuldades no modelo existente, é a inexistência de mecanismos para aferir o volume da arrecadação da concessionária, e a gravíssima falta do controle social.
 
 
 


Confira o Programa clicando AQUI
 
 
ALÇA DE CONTORNO

Estamos de olho! Compartilhe o cronograma de andamento das obras do contorno viário.

Chega de ficar parado, obras já #AlçaDoContorno


 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Transporte está prestes a se tornar um direito social

A Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 90/11, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que prevê a inclusão do transporte no grupo de direitos sociais, estabelecidos pela Constituição Federal, foi aprovada nesta terça-feira sem modificações pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisava a PEC.

“Escrever um direito como social na Constituição é induzir o Estado ao dever de colocá-lo em prática. Estamos abrindo a porta para ele ser universalizado e priorizar, principalmente, pessoas de menor renda. O modelo de transporte existente está sendo pago pelos usuários e muitas pessoas não têm condições de arcar com os custos. É esse o recado que está sendo dado com a aprovação”, disse o relator da proposta, deputado Nilmário Miranda (PT-MG).
O artigo 6º da Constituição Federal, hoje, já institui outros 11 direitos sociais: educação; saúde; alimentação; trabalho; moradia; lazer; segurança; previdência social; proteção à maternidade; proteção à infância; e assistência aos desamparados.
Para Luiza Erundina, não é justo que o cidadão pague pelo transporte coletivo.
 
Luiza Erundina disse que, para ser concretizada a proposta, se aprovada pelo Congresso Nacional, o Estado deve subsidiar as passagens de ônibus integralmente. “O que se quer é tirar das costas do usuário os custos de um serviço que é um insumo da produção econômica. Não é justo que o cidadão pague”, destacou.
Discussões
Ao todo foram realizadas três audiências públicas e três seminários em São Paulo, Belo Horizonte e em Brasília pela comissão. Miranda destacou que as discussões possibilitaram captar a percepção dos usuários do serviço, dos órgãos públicos envolvidos e de estudiosos, entre outros, para buscar um amplo consenso sobre a proposta.
Foram apresentadas duas emendas à PEC, pela ex-deputada Carmen Zanotto e pela deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), ambas rejeitadas pelo relator.
O parlamentar havia incluído no relatório emenda de sua autoria para que fosse usado o termo “transporte público”, em vez de apenas “transporte”. A autora do projeto e outros parlamentares presentes, porém, pediram a retirada dessa emenda.
“Nos outros direitos sociais apresentados na Constituição não se fala nos termos ‘público’ ou ‘privado’, eles remetem ao indivíduo. Temos que seguir o que orienta a Carta Magna. Os outros direitos não estão especificados, então não há necessidade de especificar o transporte também”, declarou o deputado Fernando Marroni (PT-RS).
Tendo em vista o consenso, Miranda retirou a emenda e apresentou voto favorável à proposta original, na íntegra, que foi aprovada por unanimidade.
Manifestações
As manifestações de junho, em que milhares de pessoas foram às ruas para exigir melhorias, inclusive no transporte público, foi o que levou o projeto, parado desde 2011, para a pauta.
O presidente da comissão, deputado Marçal Filho (PMDB-MS), disse que agora os parlamentares precisam agir com urgência, porque serão cobrados. “A aprovação foi apenas o primeiro passo. Precisamos continuar o trabalho e com urgência. As manifestações de junho foram só um ‘aperitivo’, vimos que em vários estados as pessoas estão bem empenhadas na causa”, argumentou.
Tramitação
Agora a proposta segue para o Plenário, onde será votada em dois turnos.
 
Com informações da Agência Câmara Notícias
 
 
 
Há exatos quatro meses o Vale do Itajaí tinha a primeira prova física de que a duplicação da BR-470 chegaria. Diante do público no Ginásio João dos Santos, em Gaspar, cinco autoridades se comprometeram com as obras que começariam nos lotes 3 e 4. Um dia antes, o presidente da AURESC, Sérgio Pöpper, em entrevista a Rádio Nereu, vaticinou: "só acredito na obra quando ela estive pronta, a comunidade está farta de pirotecnia".
 
Passados 124 dias da assinatura da ordem de serviço, a duplicação não ultrapassa a topografia, o presságio do dirigente da Associação dos Usuários consumou-se.
Mas políticos envolvidos com a promessa garantem que seguem pressionando pelo andamento da obra: ao Dnit, ao governo federal, a outros parlamentares. Em viagem ao Exterior, o governador Raimundo Colombo informou por meio de assessoria de imprensa que sempre tratou do assunto BR-470 com a presidente Dilma Rousseff. Mas as máquinas, que apareceram na margem da rodovia em 31 de agosto, sumiram 16 dias depois.

Até hoje, 7,8% dos 1.440 dias para execução da obra se passaram.
A Sulcatarinense, executora da obra, segue informando que só o Dnit pode detalhar os trabalhos. O diretor técnico da Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, empresa que fiscaliza a duplicação, Prudêncio Valentim Wust explica que por enquanto não foram encaminhados relatórios de acompanhamento e que o trabalho segue com levantamentos das redes de gás e água. O Dnit afirma que cerca de 40 funcionários trabalham na topografia da BR-470, mas não sabe dizer a extensão da área que já foi medida.
O compromisso da duplicação foi assumido em papel pelo diretor da Sulcatarinense Engenharia, José Carlos Portella Nunes; ministros dos Transportes, César Borges, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; governador Raimundo Colombo e deputado federal Décio Lima.

sábado, 16 de novembro de 2013

Engenheiro civil faz graves denúncias sobre Mensalão II

O engenheiro civil Ossami Sakamori (foto) que mantém um blog, fez sérias denúncias sobre fartos  indícios sobre a movimentação do Caixa 2 no financiamento da campanha da presidente Dilma e de seus aliados políticos em 2010.
 
Mensalão da Dilma é maior do que mensalão do Lula.
 
Encerrado o processo de mensalão do Lula, seria oportuno que a Procuradoria Geral da República, hoje, comandada pelo Rodrigo Janot, instaurasse o processo sobre o mensalão da Dilma.  Tenho certeza de que o novo Procurador irá iniciar o processo de investigação do financiamento via Caixa 2 das eleições de 2010, objeto desta matéria.

São fartos os indícios sobre a movimentação do Caixa 2 no financiamento da campanha da presidente Dilma e de seus aliados políticos em 2010.  O ministro de Transporte Alfredo Nascimento e diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, foram demitidos "ad nutum", por conta da suspeição das obras superfaturadas do DNIT no montante de R$ 46 bilhões, somente no ano de 2010.  E o assunto encerrou assim, sem punição para ninguém.  

Os suspeitos foram afastados dos cargos, mas não se aprofundou na apuração dos fatos.  Temos notícias de que o ex-Procurador Geral da República, Amaral Gurgel, mandou arquivar a investigação após ouvir os principais acusados e o coordenador do cartel de empreiteiros das obras do DNIT.  O arquivamento do processo passou batido aos olhos da oposição e da grande imprensa.  Todos silenciaram sobre o tema.  Deve ter havido motivo muito forte para o silêncio sobre o assunto tão significativo e importante.  Houve um "pacto de silêncio".  

Este que escreve, já tentou há 2 anos, fazer chegar a notícia à Procuradoria Geral da República, via instrumento de rede social, o twitter, para tornar a denúncia, pública.  A resposta que veio foi que o @MPF_PGR bloqueou o acesso do meu perfil ao da Procuradoria.  O Procurador Geral da República da época era o Amaral Gurgel, o mesmo que denunciou o processo mensalão do Lula.  Na ocasião, muitos seguidores da rede social, tomaram conhecimento.  

Foi no primeiro trimestre do ano de 2010, que a Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff autorizou a contratação de R$ 20 bilhões de obras, via DNIT, para financiar campanha presidencial e dos aliados políticos da base do governo.  O reforço de verba para DNIT, para que a verba chegasse a R$ 46 bilhões, foi feito pela sucessora no cargo, Erenice Guerra.  A coordenação da arrecadação, acertada em 3% sobre o faturamento bruto, foi feito pelo diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot com o chefe do cartel de empreiteiros.  Antonio Palocci era coordenador financeiro da campanha da Dilma. 

O montante que envolveu o financiamento da campanha presidencial e de seus aliados políticos, via Caixa 2, pelo menos acertado entre  o diretor do DNIT e chefe dos carteis, foi de R$ 1,4 bilhão.  A investigação, se provocada, será muito fácil, porque a trajetória do dinheiro está devidamente registrado no COAF.  A Polícia Federal tem competência para rastrear o destino do dinheiro que originariamente veio embutido nos faturamentos dos empreiteiros do DNIT das obras contratadas em 2010.  

Espero que o novo Procurador Geral, Rodrigo Janot, reabra o caso que foi mandado arquivar pelo seu antecessor Amaral Gurgel, sobre o processo que envolve obras superfaturadas do DNIT. Isto é tão fácil como tirar pirulito da boca de uma criança! O mensalão do Lula, será coisa miúda perto do mensalão da Dilma.  

Para minha segurança pessoal, este diálogo está sendo acompanhado pela minha fonte JP, além dos meus seguidores do Blog que leva o meu nome. 

Ossami Sakamori
 
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Audiência Pública é decisiva para a construção do contorno viário

O futuro do contorno de acesso da Grande Florianópolis agora depende de duas audiências públicas que são promovidas pelo IBAMA.
 
Por isso, desde o começo da semana o presidente da AURESC, Sérgio Pöpper vem dialogando com lideranças do Sindicato dos Representantes Comerciais para fazer chamamento a todos os filiados e assim participarem da derradeira discussão.
 
"É muito importante que se deixe claro que a audiência pública  definirá se esta obra sai ou não, por isso a AURESC, que faz parte do COMDES, está divulgando as datas e na medida do possível, estamos dialogando com lideranças que podem participar das discussões", comenta Pöpper.
 
Os presidentes do SIRECOM, Vale Europeu, Paulo Roberto Santos, e da Grande Florianópolis, João Pedro Silva Rosa, já estão empenhados na divulgação e no chamamento dos filiados.
 
Já o secretário geral da AURESC, Alisson Luiz Micoski, ressalta que a principal audiência pública é a que será realizada no município de Palhoça, onde pontos polêmicos serão debatidos com a comunidade regional.
 


 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Transporte de cargas enfrenta falta de 100 mil caminhoneiros

Calcula-se que o déficit de caminhoneiro já atinja 13% da frota das empresas (ou cerca de 100 mil motoristas), segundo a Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC & Logística).

A escassez de motoristas tem dificultado a vida das transportadoras e dos produtores, seja do setor industrial ou do agronegócio. Na colheita de soja, a escala de embarque tem sido prejudicada pela falta de profissionais, afirma Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja). "Se uma empresa precisa de dez caminhões para fazer o transporte de soja, recebe apenas dois por dia. Isso provoca estocagem excessiva e redução da competitividade do País."
 
 
 
 
Para complicar, o contingente de motoristas acaba sendo comprometido com os congestionamentos gigantes na entrada dos portos,como em Santos e Guarujá. Na semana passada, Tomaz Gabriel gastou 21 horas na Rodovia Cônego Rangoni para descarregar no complexo santista. No tempo perdido na fila, poderia ter atendido outra demanda. O exemplo vale também para a má qualidade das Rodovias,que às vezes dobra o tempo de viagem."Junta-se a isso a nova lei de regulamentação da jornada de trabalho dos motoristas, que exige mais paradas e alonga a viagem", diz Antonio Wrobleski Filho,dona da Support Cargo.
 
A empresa, com frota de 285 caminhões, teve de encostar alguns veículos recentemente por falta de motoristas. Wrobleski acabade comprar 30 novos caminhões, mas,por falta de profissional, escalonou a entrega para não ficar com carreta parada. "Pedi para entregar em dez imediatamente, dez em abril e dez em maio.É o tempo que terei para contratar mais motoristas.Por enquanto,só consegui oito."
 
 
Remuneração
O presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, diz que tem sido difícil convencer um jovem de se tornar caminhoneiro."Hoje ninguém quer ser motorista por causa das condições das estradas e da remuneração." Ele conta que há iniciativas no mercado de recrutamento de pessoas de 15 a 17 anos para formar caminhoneiros. "Num primeiro momento, eles até têm interesse.Mas quando chega a parte prática e mecânica do curso, mudam de ideia e veem que ser mecânico é mais vantajoso", diz.
 
Fonseca tem uma empresa de transporte de cana de açúcar e precisa de motoristas especializados na condução de caminhões pesados, computadorizados e cheios de tecnologia. A última turma contratada teve treinamento por 40 dias. "Você dá toda a estrutura para o profissional, plano médico, salário de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, acomodação para ficar no local durante a safra e alimentação e, mesmo assim, é difícil contratar."
 
A alta tecnologia dos novos caminhões também amedronta os profissionais, especialmente os motoristas mais velhos, acostumados a veículos manuais. A maioria não sabe operar os novos caminhões. E quando o fazem arriscam suas vidas e de terceiros. O professor da Fundação Dom Cabral,Paulo Resende,conta que boa parte dos acidentes provocados por caminhoneiros nas estradas está ligada à incapacidade dos motoristas de lidar com as inovações tecnológicas." Os novos caminhões exigem uma postura diferente no volante. Qualquer movimento brusco pode provocar sérios acidentes."
 
De olho no risco, a JSL - uma das principais empresas de transportes do País - apostou no treinamento de novos motoristas.O diretor de Operações e Serviços do grupo, Adriano Thiele, conta que a empresa montou 13 centros especializados na formação.
 
Os funcionários, que devem ter carteira de habilitação específica para dirigir caminhões, são contratados e passam de 45 a 60 dias em treinamento. Em 2012, dos 2,6 mil motoristas contratados, 914 foram formados nessas escolas.
 
"Estamos crescendo a uma taxa anual de 28%. Fomos obrigados a preparar nossa mão de obra", diz Thiele.
 
Igual estratégia tem sido adotada pela Transportadora Roma, que já ficou com 5% da frota parada por falta de motoristas.Tradicional no carregamento de grãos, a empresa apostou no treinamento para reduzir prejuízos. Hoje, 20% dos seus profissionais foram treinados por instrutores próprios, diz o diretor de transportes, Gelso Luiz Lauer. "Nosso segmento exige caminhões bitrem e rodotrens. É preciso ter habilidade e conhecimento para operá-los."
 
Resende diz que a situação de escassez de motoristas já era esperada pois a demanda por transporte é cada vez maior e a oferta de ferrovias limitada."Nas fronteiras agrícolas, a oferta de transporte sobre trilhos é praticamente a mesma há dez anos.O resultado é o desalinhamento entre oferta e demanda."

Brasil tem uma das bicicletas mais caras do mundo

Embora tenha crescido no país o discurso pró-bicicleta, pelas vantagens ambientais, na saúde da população e para desafogar o trânsito, o governo tributa mais as magrelas que os carros, beneficiados por incentivos fiscais, que podem ser prorrogados até 2014.
Segundo estudo obtido com exclusividade pelo GLOBO e elaborado pela Tendências Consultoria para a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o imposto que incide sobre as bicicletas no país é de 40,5% em média, contra 32% dos tributos no preço final dos carros, de acordo com levantamento da Consultoria IHS Automotive no Brasil. A falta de incentivo fica claro na comparação do IPI: a alíquota do tributo federal é de 3,5% para carros p opulares, contra 10% para as bicicletas produzidas fora da Zona Franca de Manaus (ZFM, onde há isenção, mas que produz apenas 21% do total do país).

Com isso, o Brasil tem umas das bicicletas mais caras do mundo. Uma bike comum, aro 26 e 21 marchas, vendida em média a R$ 400 no Brasil, é cerca de 54% mais cara que uma similar nos Estados Unidos, onde sai por R$ 259, segundo pesquisas em sites de compras. A bicicleta dobrável, ideal para uso de forma integrada ao transporte público, custa R$ 640 no Brasil, contra R$ 477 na Alemanha.
“Com todos os benefícios da bicicleta me parece descabido este elevado grau de impostos. A população tem se conscientizado, algumas cidades estão criando infraestrutura de ciclovias e ciclofaixas, mas falta, ainda, a questão tributária”, afirmou Marcelo Maciel, presidente da Aliança Bike, que reúne 53 empresas do setor.
Venda pode subir 14% com preço baixo
Segundo o estudo, em média, uma bicicleta que sai de uma fábrica brasileira tem seu preço elevado em 68,2% devido aos impostos, levando em conta o mix de produção do Brasil, uma vez que a produção de Manaus, 21% do total, tem menos impostos. Levando em conta apenas o preço d e uma bicicleta fabricada no resto do país, os tributos elevam em 80,3% seu preço, ou seja, nestes casos, uma parcela de 44,5% do preço final das bikes é tributos.

Para Daniel Guth, consultor da Associação de Ciclistas Urbanos da Cidade de São Paulo (Ciclocidade), a tributação e seu impacto no preços é fundamental para estimular o uso das bicicletas no país. Segundo ele, do total de bicicletas vendidas no Brasil, 50% são destinadas ao transporte, 37% vão para as crianças, 17% usadas para lazer e 1% para corrida:

“Temos dados que mostram que 30% das pessoas que usam bicicletas no país têm renda de até R$ 600. E uma bicicleta não sai por menos de R$ 500, então o fator preço pesa muito”.

Segundo a economista Carla Rossi, da Tendências, uma redução de 10% do preço pode gerar aumento imediato de 14% nas vendas no Brasil. Ela estima que, por causa do preço, o mercado das bikes, de cinco milhões de unidades em 2011, chegará a 5,9 milhões em 2018, enquanto que o potencial, com um preço mais justo, seria de 9,3 milhões de unidades.

“E uma redução nos impostos poderia auxiliar até na formalização do setor, com cerca de 40% das 235 fabricantes do país informais, de pequeno tamanho.”
Quem não quer entrar na informalidade acaba se transformando em importador. É o caso da RioSouth, empresa carioca que planejava fabricar bicicletas elétricas em solo fluminense. Mas os sócios da empresa fizeram as contas e viram qu e suas bicicletas, que hoje custam de R$ 3 mil a R$ 4 mil - no caso da elétrica dobrável - sairiam 30% mais caras:

Teríamos o imposto de importação de peças, pois motores e baterias não são feitos no país, e o elevado custo da mão de obra. Não conseguiríamos incentivos, pois somos pequenos. No fim, decidimos fazer o design das bicicletas e fabricá-las na China”, disse Felipe Tolomei, sócio da empresa. - E esse preço ainda é alto por causa de impostos, muitos consumidores acabam optando por comprar uma scooter, que sai a partir de R$ 4 mil.

E não é apenas o preço final que afasta os usuários. Renato Mirandolla, gerente da Dádiva Bike, pequena distribuidora de peças e que também produz algumas bicicletas na capital paulista, diz que os caros insumos castigam os mais humildes:

“Um pneu de bike custa cerca de R$ 30. Um trabalhador que use sua bicicleta todo o dia precisa fazer a troca a cada dois ou três meses, isso pesa no orçamento.”

Tablets substituem bikes
Everton Francatto, diretor comercial da Verden Bikes, fábrica que produz cerca de 40 mil bicicletas por ano no interior paulista, afirma que hoje o maior problema do setor é o preço. Ele lembra que uma bicicleta para o dia a dia no Brasil custa cerca de R$ 500, contra valores entre 80 e 120 na Alemanha:

“A nossa maior preocupação é justamente nas bicicletas infantis, que custam cerca de R$ 300. Nessa faixa temos uma forte concorrência com o eletrônico. Hoje o sonho de Natal das crianças não é mais a bike, é um tablet, e isso gera problemas de saúde para esta geração.”

Ele explica, ainda, que apesar do setor poder integrar o Supersimples, o ICMS encarece o produto. As bicicletas estão enquadradas no conceito de substituição tributária. Pelo regime, o valor do imposto é cobrado tanto da indústria quanto do varejo, antes que o produto seja de fato comercializado. Para tanto, é realizada uma estimativa do valor final do produto ao consumidor e é feito uma cobrança quando o produto cruza uma divisa estadual.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Na base do humor

Heino Felder produziu com o amigo Raphael de Sá, imagens muito criativas, e que são na verdade um protesto para mostrar a falta de manutenção da rodovia SC-454, no trecho que liga Treze Tílias a Água Doce, no Oeste catarinense.

Pesque Pague do Colombo!