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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Trecho rodoviário mais perigoso do país está na BR-101 em SC

A BR-101 em Santa Catarina, trecho que está em concessão a Auto Pista Litoral Sul,  é o trecho mais perigoso das rodovias federais do País, segundo levantamento do Ministério da Justiça, feito em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta quinta-feira (19).

Os dados revelam que foram registrados 1.049 acidentes entre os quilômetros 200 e 210, no litoral sul do Estado, somente neste ano. Segundo a pesquisa, 13 pessoas morreram nesses acidentes e 516 ficaram feridas.   
O segundo trecho mais perigoso das rodovias brasileiras é o da BR-381, em Minas Gerais. A rodovia, conhecida como Fernão Dias, foi o cenário de 889 acidentes de trânsito entre os quilômetros 490 e 500, registrando 20 mortes e 273 feridos.  
Fiscalização
O estudo do Ipea levantou os cem trechos mais perigosos das rodovias federais brasileiras para que o Ministério da Justiça possa aumentar a fiscalização durante o recesso de fim de ano e o Carnaval, entre os dias 19 de dezembro e 31 de janeiro, e entre 21 de fevereiro e 9 de março.  
A operação, batizada de Rodovida, prevê um investimento de R$ 1,5 milhão para coibir principalmente a alta velocidade, ultrapassagem irregular e consumo de bebida alcoólica aliados à direção.  
A diretora-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Maria Alice Nascimento, afirma que o objetivo é conscientizar a população.
— Vamos colocar todos os nossos esforços para que o cidadão possa entender que deve respeitar as regras de trânsito. A família brasileira deve usar nossas estradas como vias de União e confraternização para que todos possam comemorar a vida.
Serão mobilizados 1.300 policiais rodoviários federais, 920 novas viaturas da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e mais de 130 radares móveis.
A expectativa do Ministério da Justiça é realizar mais de 1.130 ações com blitz nos 100 trechos mais perigosos e nas vias que dão acesso às rodovias.  
1º lugar
BR-101
Estado: SC
Trecho: 200-210
Acidentes: 1049
Feridos: 516
Mortos: 13

Ciclovias com falhas se espalham pelo país

Com apelo sustentável e baixo custo, as ciclovias viraram coqueluche pelo país. Porém, muitas delas apresentam falhas na execução que podem colocar em risco a segurança dos ciclistas e também de motoristas.
 
Segundo especialistas, falta "know-how" aos gestores na elaboração dos projetos.
O resultado são vias com sinalização precária, árvores ou placas no meio da pista e cruzamentos perigosos.
 
Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, três quilômetros de ciclovia terão de ser desmanchados porque a via foi construída entre a pista para veículos e as vagas de estacionamento.
Os carros, portanto, precisam passar pela faixa exclusiva para bicicletas se quiserem estacionar, o que aumenta as chances de acidentes.
 
Mesmo em Curitiba (PR), capital que desde a década de 1970 investe na implantação de vias exclusivas para bicicletas, há problemas de execução. Os usuários reclamam, por exemplo, de uma ciclofaixa, inaugurada em 2011, que tem apenas 75 centímetros de largura.
 
"Tudo é feito de afogadilho. Pintam uma faixa de vermelho na avenida, chamam de ciclovia e ninguém usa, porque é malfeito", diz o consultor em ciclomobilidade Alexandre Nascimento.
 
PRIORIDADE
 
Especialistas atribuem o "boom" de projetos à Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que instituiu como diretriz no país a prioridade do transporte não motorizado sobre o motorizado.
Levada às últimas consequências, a lei abre a possibilidade de que uma obra que não tenha espaço para pedestres ou ciclistas seja embargada pela Justiça.
 
"Já não era sem tempo", declara o arquiteto e urbanista Antônio Carlos Miranda, que projetou ciclovias para dezenas de cidades brasileiras e agora coordena o programa cicloviário de Curitiba.
Para ele, investir no transporte em bicicletas é uma necessidade, pois "com o automóvel, não há solução possível". Miranda afirma ainda que falta formação na área.
 
"O pessoal acha que ciclovia é um desenho, riscar algo na prancheta. Não é. Tem que levar em consideração drenagem, pavimento, geometria viária", afirma.
 
NORMAS
Mesmo com as exigências legais, porém, técnicos se queixam da falta de normas nacionais sobre a circulação de bicicletas. Não existe, por exemplo, resoluções que imponham padrões mínimos às ciclovias.
 
Isso leva a projetos pouco consistentes e com dificuldade para obter financiamento federal, afirmam.
"A maioria dos projetos é uma coisa voluntariosa, que as administrações estão fazendo rápido para se associarem à sustentabilidade", diz Rafael Medeiros, mestre em gestão urbana pela PUC-PR.
A prefeitura de Belo Horizonte diz que buscou parceria com associações de ciclistas para que critiquem e referendem projetos futuros.
 
Em Curitiba, a administração diz que diminuirá o limite de velocidade dos carros que trafegam ao lado da ciclofaixa estreita para aumentar a segurança dos ciclistas.

Fonte: Folha de S. Paulo

BR-116: concessão enganosa

Quando os catarinenses acham que os problemas rodoviários  chegaram no limite do suportável, eis que surgem fatos novos a revelar a falta de prestígio e de efetiva representatividade  de Santa Catarina em Brasilia.
O estudo técnico realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, a pedido da Fiesc, sobre a situação da BR-116, no trecho concedido à OHL, o grupo que explora também a BR-101 norte,  é mais uma prova concreta do desrespeito de órgãos do governo federal para com Santa Catarina.
A BR-116 tem cinco praças de pedágio, das quais três em território catarinense e duas no Paraná.  Pois a maior parte da receita, que deveria ser destinada a investimentos na rodovia catarinense, foi desviada quase que totalmente para o trecho paranaense.   Até a duplicação da região metropolitana de Curitiba está sendo concluída com estes recursos do pedágio, entre outras importantes melhorias.
E Santa Catarina?  A obrigação da OHL de implantar a terceira faixa em 41,7 km (a maior parte na Serra do Espigão) fica agora adiada para 2020.  Isto mesmo, prorrogada para mais seis anos.   Atraso de outros três anos nas vias laterais – fundamentais – na congestionada região de Mafra.
Por que tanta negligência da ANTT em exigir o cumprimento do contrato em relação ao trecho catarinense?  Quais os motivos desta prioridade para o percurso paranaense?  Alguém está levando? Que penalidades estão sendo aplicadas a concessionária por esta inadimplência que implica em acidentes, custos de transportes e perda de preciosas vidas humanas?
Chegamos no fundo do poço?  Pelo jeito, em relação às rodovias federais, este poço não tem fundo.
Do jornalista Moacir Pereira

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Um risco invisível, vapores de combustível

Gases resultantes dos combustíveis podem contaminar o meio ambiente e causar problemas de saúde.
 
A Subcomissão de Compostos Orgânicos Voláteis, vinculada à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizou sua primeira reunião na quinta-feira (12). No primeiro encontro, o grupo, criado após audiência pública organizada pela comissão no fim de novembro, definiu o cronograma de atividades e as entidades e instituições que serão responsáveis pelos trabalhos.
Sistema de controle de gases em tanques de combustível 
Segundo o coordenador da subcomissão, Celso Luiz Dellagiustina, o objeto de estudo do grupo são os vapores resultantes da evaporação dos combustíveis. “Vamos analisar a questão da recuperação desses gases e suas consequências para a saúde humana e o meio ambiente”, explicou.
Farão parte da subcomissão representantes da Comissão de Saúde, do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretaria da Saúde, dos sindicatos patronais e dos trabalhadores de autopostos, órgãos ambientais, órgãos ligados à saúde no trabalho, além de especialistas na área de combustíveis. A próxima reunião do grupo está marcada para 10 de fevereiro. A expectativa é concluir os trabalhos no final de abril de 2014.
De acordo com o engenheiro químico Ernesto Raizer, de cada mil litros de combustíveis produzidos, 1,2 litro se perde na forma de vapor, principalmente quando é transferido de um compartimento para outro (da bomba de combustíveis para o tanque dos carros, por exemplo). “Esses gases se espalham num raio de 100 metros dos postos de combustíveis e caem no solo. Além dos trabalhadores dos autopostos, das lojas de conveniência, os moradores vizinhos estão sujeitos a contaminação por esses gases”, explica.
Segundo especialistas, a exposição aos vapores de combustíveis pode causar problemas respiratórios, imunológicos e neurológicos. Uma das alternativas para se resolver o problema é a criação de mecanismos para captura desses gases, evitando que eles sejam lançados no ar e os transformando novamente em combustível líquido.

Notícia da Coordenação Metropolitana

AURESC Metropolitana faz visita institucional a Facisc

O coordenador metropolitano da AURESC, Fernando Ritter, acompanhado do secretário geral da entidade, Alisson Luiz Micoski, estiveram reunidos na tarde de ontem (17) com Gilson Zimmermann, diretor executivo da Fed. das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc.

O encontro faz parte do planejamento da Coordenação Metropolitana da Gde Florianópolis, a qual vem realizando visitas junto a entidades organizadas e autoridades ligadas ao transporte e mobilidade na capital.

Alisson L Micoski, Gilson S Zimmermann e Fernando Ritter
Na reunião realizada na Federação, Fernando Ritter apresentou a AURESC, destacando que a entidade tem compromisso na organização social de usuários das rodovias, ferroviárias, aquavias e aerovias realizando através de ações, projetos e programas voltados para esta finalidade, em parceria com o poder público, a iniciativa privada, sociedade civil organizada e entidades congêneres, além de promover e incentivar o empreendedorismo e o protagonismo da cidadania como usuário de transportes.

Zimmermann disse que uma das ações da atual gestão, que tem a frente o presidente da Facisc Ernesto João Reck,  é a cobrança na melhoria da infraestrutura no estado, como forma de impulsionar a economia local e principalmente minimizar os acidentes nas rodovias.

No início do ano a Federação esteve reunida com o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, onde participaram do encontro representantes das associações empresariais da regional Extremo Oeste da Facisc. Na oportunidade foram apresentadas as principais necessidades identificadas pelos empresários da região na área de infraestrutura, que giram em torno de alguns pontos, como: as más condições das rodovias, os critérios para limites de velocidade nas rodovias estaduais e federais, o funcionamento do aeroporto de São Miguel do Oeste.

Em novembro, o tema retornou na reuniao realizada em Caçador, na  plenária da Federação, como parte do  alinhamento estratégico da região. Entre as prioridades listadas pelos empresários da região Meio Oeste estão algumas obras para melhoria da infraestrutura, como por exemplo, os aeroportos de Joaçaba e Caçador; a Ferrovia do frango e a duplicação das rodovias federais BR 282, 153 e 470.

Em Pinhalzinho, na reunião da regional Oeste da Facisc, apontaram como prioridades a melhoria e ampliação do aeroporto de Chapecó; a melhoria da infraestrutura logística, a busca da qualificação da mão de obra, uma maior fiscalização das obras públicas..

Alisson Luiz Micoski defendeu o fortalecimento de ações que contribuam com as demandas de setores que impulsionam a economia regional, "fica evidente a necessidade de uma ampliação no debate sobre a infraestrutura estadual, a AURESC está disposta a construir este diálogo com a Facisc e atuar dentro do seu escopo estatutário na promoção da defesa e atuação dos usuários catarinenses”, ressaltou.

Ritter comunicou que a AURESC Metropolitana está começando a reorganizar o I Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias, que tem como objetivo, mobilizar a sociedade civil, estabelecendo eixos de ações com referência a infraestrutura rodoviária no estado e suas concessões, sobretudo construindo ações propositivas junto aos órgãos oficiais, comunidade e demais entidades representativas, “vislumbramos a criação do Fórum Estadual sobre Mobilidade e Infraestrutura dos Transportes em Santa Catarina, constituída por representantes da sociedade civil organizada, como forma de fortalecermos um conjunto de trabalho que a sociedade civil já vem realizando, mas que unindo-nos, certamente poderemos impulsionar a efetiva realização das obras e ações, tanto no que tange as concessões, como na própria infraestrutura pública existente no estado”, informou o coordenado.

Ao final do encontro o diretor executivo da Facisc Gilson S. Zimmermann solicitou que fosse encaminhado o estatuto social da AURESC e demais informações que contribuam para que a Federação tome maior conhecimento das atividades da Associação, igualmente ficou encaminhado que o coordenador metropolitano Fernando Ritter entrará em contato com o vice-presidente de Infraestrutura da FACISC, Ronaldo Baumgarten Jr.

Com cerca de 30 mil empresas filiadas a 145 associações empresariais, a Facisc está presente em 220 municípios catarinenses.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Recuo garante ítens de segurança nos automóveis a partir do dia 1º

O governo federal desistiu nesta terça-feira (17) de adiar a obrigatoriedade de airbags e freios ABS para 100% dos carros fabricados no Brasil. Com isso, a regra, definida pelo Conselho Nacional de Trânsito em 2009, passa mesmo a valer em 1º de janeiro de 2014. Este ano, 60% dos carros nacionais já saíram de fábrica com estes equipamentos de segurança.

No entanto, uma reunião marcada para o dia 23 pode decidir por uma exceção à Volkswagen Kombi, cuja estrutura não permite a instalação dos equipamentos. De acordo com o ministro Guido Mantega, o governo estudará beneficiar a perua da Volks por ela não ter similar no mercado.

O modelo teria de ser extinto se não escapasse à obrigatoriedade de airbags (bolsas que inflam após um impacto, protegendo motorista e passageiro) e ABS (sistema que evita o travamento das rodas em frenagens bruscas).

"Não houve resistência das montadoras em criar um waiver [algo como "dispensa"] para a Kombi porque o produto não tem concorrência. Não é caminhonete, não é automóvel. Não é veículo. É um produto diferente, sem similar", explicou Mantega.
Segundo o ministro, a Fiat pediu que o Mille também fosse isento da exigência, mas não houve concordância das outras empresas porque há modelos na concorrência capazes de receber airbags e ABS. Assim, o compacto da Fiat deve ser extinto no próximo ano.
Uma medida estudada pelo governo para diminuir o impacto econômico da obrigatoriedade de airbags e ABS é reduzir o imposto de importação para autopeças. "Estamos combinando rastreabilidade [identificação de conteúdo nacional obrigatório nos equipamentos] com eventual  redução do imposto de importação de autopeças sem similar nacional, por tempo determinado", disse Guido Mantega.
A possibilidade de redução do imposto foi uma demanda da indústria automotiva. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, ligado à General Motors, participou da entrevista coletiva ao lado do ministro.
Os debates envolverão empresários e o Ministério da Indústria. A decisão final será anunciada na segunda-feira (23), mesma data em que é esperada a palavra final sobre o destino da Kombi.

Transparência em reajuste da tarifa de transporte


A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) pode votar, nesta terça-feira (17), projeto que facilita o controle da população sobre a composição das tarifas do transporte coletivo. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, se for aprovada pela CI, seguirá para análise do Plenário.

Pelo texto do PLC 50/2013, o Poder Público será obrigado a divulgar os dados usados para instruir a análise das tarifas do transporte coletivo. O projeto, no entanto, vai além da exigência de publicação de informações numéricas: o texto reconhece como direito do usuário o acesso, em linguagem acessível e de fácil compreensão, à fundamentação que amparou a decisão do poder público sobre o reajuste ou a revisão de tarifas e respectivos processos.
 

 
A proposta foi aprovada na Câmara na esteira das manifestações em todo país por melhorias na qualidade do transporte público e anulação dos reajustes tarifários. O autor, deputado Ivan Valente (PSOL-SP), considera que o setor de transporte público coletivo precisa de muita transparência, com simplicidade na explicação dos fundamentos que justificam o reajuste ou a revisão das tarifas.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), relator da proposta na CCJ, destacou que a falta de transparência nas majorações das tarifas gera desconfiança nos usuários quanto ao acerto técnico e real necessidade da cobrança de novos valores.
- Por vezes, tal sentimento se transforma em revoltas contra o patrimônio afeto à prestação do serviço, como recentemente ocorreu em diversas capitais brasileiras - ressaltou.

Fonte: Agência Senado