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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BR-116: concessão enganosa

Quando os catarinenses acham que os problemas rodoviários  chegaram no limite do suportável, eis que surgem fatos novos a revelar a falta de prestígio e de efetiva representatividade  de Santa Catarina em Brasilia.
O estudo técnico realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, a pedido da Fiesc, sobre a situação da BR-116, no trecho concedido à OHL, o grupo que explora também a BR-101 norte,  é mais uma prova concreta do desrespeito de órgãos do governo federal para com Santa Catarina.
A BR-116 tem cinco praças de pedágio, das quais três em território catarinense e duas no Paraná.  Pois a maior parte da receita, que deveria ser destinada a investimentos na rodovia catarinense, foi desviada quase que totalmente para o trecho paranaense.   Até a duplicação da região metropolitana de Curitiba está sendo concluída com estes recursos do pedágio, entre outras importantes melhorias.
E Santa Catarina?  A obrigação da OHL de implantar a terceira faixa em 41,7 km (a maior parte na Serra do Espigão) fica agora adiada para 2020.  Isto mesmo, prorrogada para mais seis anos.   Atraso de outros três anos nas vias laterais – fundamentais – na congestionada região de Mafra.
Por que tanta negligência da ANTT em exigir o cumprimento do contrato em relação ao trecho catarinense?  Quais os motivos desta prioridade para o percurso paranaense?  Alguém está levando? Que penalidades estão sendo aplicadas a concessionária por esta inadimplência que implica em acidentes, custos de transportes e perda de preciosas vidas humanas?
Chegamos no fundo do poço?  Pelo jeito, em relação às rodovias federais, este poço não tem fundo.
Do jornalista Moacir Pereira

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