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terça-feira, 25 de maio de 2010

Café Debate – AURESC defende regulamentação dos pedágios já!

O secretário geral da AURESC, Alisson Luiz Micoski e o coordenador estadual do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, Gilberto Lenzi, estiveram participando na segunda-feira (24) do Programa Café Debate, da Rádio 106FM, de Itajaí, explicaram como o Movimento Contra o Pedágio criou a Associação dos Usuários das Rodovias de Santa Catarina, e qual sua principal bandeira atualmente.

Micoski reiterou a necessidade de criar uma legislação própria e que impeça qualquer artimanha de “modelos sob medida” nas concessões de pedágio que varrem o país, salientou que cabe a população, sobretudo as entidades da sociedade civil este papel de cidadania, à exemplo da vitória da Lei do Ficha Limpa.

A batalha judicial que existe entre entidades, Ministério Público,e populares, contra as concessionárias e os órgãos responsáveis do governo, causarão danos irreparáveis na ponta mais frágil deste sistema, que é a própria população, destacando “usuário ou não deste sistema”, diz.

Já Lenzi, aproveitou para esclarecer sobre o martírio que as comunidades sofrem com referência a BR 470, os altos custos de reparos e obras pequenas, e o alerta de que a duplicação é peça retórica de discursos políticos.

Gilberto, que também é presidente de OnG que tem foco em desenvolvimento regional, disse que o modelo de pedágio no Brasil deve ser instruído através de lei, o que possibilitaria, por exemplo, de municípios, em parceria com entidades formadas por setores organizados da comunidade, criarem agências que administrariam trechos de pedágio, e seu lucro reotrnar na própria manutenção da via, ressalta.

“Hoje vemos prefeitos, governadores, procurarem uma bandeira de ocasião, fácil, apenas para passar ao eleitor. Por exemplo, tem um prefeito do Vale (Vale do Itajaí), que estava mal nas pesquisas em 2008, e na sua primeira eleição, nossa equipe lhe apresentou os gargalos e onde poderiam ser feitos melhorias no sistema de saúde do município, ele ganhou, daí esqueceu. Na sua reeleição nos chamou, aí respondi, não fazemos milagres, políticas públicas são a longo prazo, cabe vontade política imediata para começar sua implementação”, falou Lenzi.

O presidente da AURESC, Sérgio Pöpper acabou não participando, em virtude dos compromissos profissionais, Pöpper é representante comercial, especialista na malha viária e dos pedágios no Brasil.


Assessoria de Comunicação

sábado, 22 de maio de 2010

Avançando

Projeto da deputada Ângela Amin, garantindo a isenção aos moradores de municípios onde estão as praças de pedágios das rodovias já passou pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Agora irá para a Comissão de Constituição e Justiça. Pela informação, passando também nessa comissão, vai direto para a sanção do presidente.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Educação e logística

A educação representa uma das principais preocupações dos industriais de Santa Catarina, de acordo com o documento “Desenvolvimento de SC: uma visão da indústria”. Apreensão sobre o ensino em geral e o ensino técnico em particular.

O estudo revela várias carências e problemas. Por exemplo: o custo da logística em Santa Catarina é altíssimo. De cada R$ 100,00 produzidos, R$ 18,00 representam custos de logística, exatamente o dobro do americano.

Do Blog do Moacir Pereira

Entidade atuante

Já em 2001, o Governo Federal retomou as discussões para implantar o Pedágio no estado, entretanto, apenas sete anos depois, em 2008, as praças de pedágio no estado se tornaram realidade, começando a operação na BR 101 e 116. E está durando muito pouco o casamento entre os usuários catarinenses e as praças de pedágio, pipocam nas rodovias concessionadas a onipotência das empresas e os contratos que vedaram qualquer possibilidade de controle externo ou social, na BR 101, donos de postos estão aflitos com a imposição de se adequarem ao padrão exigido, sob pena de ver seus estabelecimentos fechados, ao sul, Palhoça-SC com o drama de ver cortado o município, e os moradores sendo obrigados a pagar a tarifa, sem falar nos problemas quanto a falta de duplicação de um serviço que já está sendo pago duplamente.

Agora a “névoa escura” do pedágio começa a chegar na serra catarinense, a praça em atividade na BR-116, no trecho entre Lages e Correia Pinto, vem penalizando de forma cruel a população, principalmente quem mora em Lages ou Correia Pinto e que precisa se deslocar diariamente de uma cidade para outra. Aliás, dói no bolso ter que pagar o equivalente a R$ 2,70 para poder passar pelo local, ou R$ 5,40 para ir e vir. Cadê o direito de ir e vir garantido na Constituição Federal? O sistema de cobrança também apresenta falhas. Os moradores denunciam que todos os dias, por volta das 15 horas, funciona somente uma cancela. As demais ficam bloqueados. Isso faz com que se formem filas de carros e o atendimento fique lento e demorado. Os moradores lembram, ainda, que em outros locais onde tem pedágio, se você vai e volta no mesmo dia paga apenas um pedágio, o equivalente a R$ 2,70, mas na praça de Correia Pinto é diferente. Ou seja, além de ter que esperar na fila, o contribuinte paga duas vezes, o que é lamentável.

O Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF/SC) manifestou apoio à lei estadual, que isenta a cobrança de pedágio para todos os veículos emplacados em municípios catarinenses com praças de cobrança de pedágio na rodovia BR-101. O órgão ingressou com uma Ação Civil Pública contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Autopista Litoral Sul, concessionária de praças de pedágio na rodovia, atualmente o processo está no STF, junto com outras diversas ações que contestam a cobrança e a forma de pedágio.

A intenção é obrigar a concessionária a cumprir a Lei Estadual 14.824/09, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 500 mil. O Ministério Público Federal pede ainda o ressarcimento dos consumidores e a fiscalização do cumprimento da lei pela ANTT. A ação foi proposta pelo procurador da República em Joinville Mário Sérgio Barbosa.

O benefício vale para várias cidades. A lei estadual de isenção atende aos motoristas dos municípios cortados pelas rodovias federais BR-101 e BR-116, com praças de pedágio administradas pelas concessionárias Autopista Litoral Sul e Planalto Sul, ambas da empresa OHL Brasil. Na BR-101, a cobrança ocorre em Palhoça (Grande Florianópolis), Porto Belo (Vale do Itajaí), Araquari e Guaruva (Norte). Já a BR-116 tem praças de pedágio nas cidades de Correia Pinto e Santa Cecília (Planalto Serrano), e Monte Castelo (Norte).

A AURESC, aliás, foi uma das entidades pioneiras em cobrar medidas que salvaguardassem a população, pois foi no final de 2007, que membros do Fórum Nacional Contra o Pedágio estiveram reunidos com o promotor Mário Sérgio e solicitaram a ação imediata do MPF nos sentido de paralisar o início das atividades das praças pois muitos itens do contrato ainda estavam apenas no papel, relembra o presidente da entidade, Sérgio Popper. A ação está no STF atualmente.

Foi na metade do ano que parlamentares e lideranças do setor de transportes, rodovias e comunidade estiveram reunidos em Florianópolis para discutir exatamente sobre a abusiva cobrança de pedágio aos moradores de Palhoça, que todos os dias devem atravessar de um lado para o outro a BR 101.

Há época, muitos compromissos e empenho por parte dos parlamentares e representantes da ANTT e OHL, mas até hoje os moradores convivem com o dilema, fato que está se repetindo em Correia Pinto.

O apoio crescente que vem ganhando a movimentação contra o modelo adotado de pedágio tem surgido entre vereadores que representam as comunidades atingidas e outros que acompanham com preocupação a forma com que foi estabelecida as praças em Santa Catarina. O vereador lageano, Marcius Machado, que já abordou o assunto em plenário, vai reforçar a proposta popular, e ainda, mobilizará os colegas para que aprovem Moção Legislativa no sentido de pedir a Justiça Federal que aprecie a liminar do MPF, e apoio a Ação Civil Pública contra a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Autopista Litoral Sul, concessionária de praças de pedágio na rodovia também de autoria do Ministério Público.


As informações:
A AURESC recebe denuncias, anônimas, de pessoas que tem comercio ou moram as margens das rodovias com pedágio e estão sofrendo pressão diariamente da concessionária, de setores da imprensa que não estão coniventes com esse cruel modelo existente, e também da experiência das lideranças da entidade que acompanham a realidade do pedágio no Rio Grande do Sul, que existe há 20 anos e no Paraná (15 anos). Recebemos também orientação de técnicos que estão estarrecidos com a forma que o pedágio vem sendo implementado no Brasil. Denuncias do próprio Ministério Público e audiências públicas que vem ocorrendo, também fazem parte dos subsídios da AURESC.

Comunicação da AURESC

História do Movimento em Santa Catarina

Na foto, vereadores e lideranças de Jlle protestando contra a instalação de Pedágio em Santa Catarina (2007)

No início da década de 90, o Governo Federal já tinha intenção de implantar o pedágio em Santa Catarina, por isso, aconteceram diversas audiências públicas na região da BR 470 que atravessa cidades importantes Itajaí, Blumenau, Rio do Sul, Curitibanos, Campos Novos.

O SIRECON - Sindicato dos Representantes Comerciais, de Blumenau, através do então presidente, Sergio Pöpper, participou ativamente deste processo, em virtude da preocupação dos profissionais desta área. O SIRECOM via com temeridade a implantação do pedágio no estado, como forma do Governo se livrar das suas responsabilidades de manutenção e ampliação da malha viária.

De lá para cá, graças as entidades organizadas e movimentos populares, o projeto de pedagear a BR 470, e certamente demais rodovias federais, foram barradas pela pressão da opinião pública. Um exemplo, caso a operação tivesse tido início naquela época, uma carreta, que passasse na BR 470, pagaria de Curitibanos a Itajaí, aproximadamente R70,00, em valores de hoje.

Frustrada a intenção do Governo Federal, a comunidade catarinense deixou de acompanhar o processo, imaginando que o flagelo do pedágio não voltaria a ser uma realidade em Santa Catarina.


Fórum Nacional Contra o Pedágio
O Fórum foi fundado no Paraná em 20 de abril de 2005.

O sucesso do Fórum Popular Contra o Pedágio deve-se ao formato suprapartidário adotado. É o mesmo utilizado na mobilização contra a venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia), em 2001, quando a sociedade civil organizada impediu a privatização da mais eficiente empresa energética do país. “O Fórum é uma organização suprapartidária de defesa da cidadania plena e do direito constitucional de ir e vir”, diz um dos documentos do movimento que ainda conclama “aos cidadãos de bem a se unirem nesta jornada cívica em defesa do patrimônio público”.

Agremiações do Rio Grande do Sul lançam no próximo dia 18 de agosto 2005 a versão gaúcha da campanha contra o pedágio. No mesmo caminho, em 2008, movimentos populares catarinenses iniciaram as discussões com o intuito de reforçar o Fórum Popular.

Entidades dos três estados do Sul pretendem promover no mês de setembro um seminário nacional sobre o pedágio. O evento vai reunir usuários das rodovias municipais, estaduais e federais objetivando a construção de uma massa crítica e mobilizável contrária ao processo de privatização. Embora o TCU tenha paralisado a licitação dos trechos do “Corredor do MERCOSUL” (Br´s 101, 116 e 376), os movimentos sociais antipedágio desconfiam que ela possa ser retomada a qualquer momento. “Estaremos prontos para resistir à entrega do patrimônio público”, avisam os integrantes da campanha.

AURESC
A Associação das Rodovias do Estado de Santa Catarina, AURESC, surgiu da mobilização de lideranças e entidades que vêm nas amarras feitas pelo contrato de concessão, um instrumento que atinge os interesses da comunidade, do bem público. Os fundadores da Associação faziam parte do Movimento pelo Pedágio Justo, Decente e Popular.

No dia 04 de agosto de 2008, na sede do Sirecom , aconteceu a Assembléia Geral Extraordinária que fundou a AURESC, participaram lideranças de entidades , movimentos e vereadores.

Comunicação da AURESC

Programa Café Debate entrevista Diretores da AURESC

Quem estará no programa da Rádio FM 106,7, na cidade de Itajaí, serão membros da Direção da AURESC.

O presidente Sérgio Pöpper estará acompanhado de um dos coordenadores estaduais do Movimento Pró Regulamentação do Pedágio, Gilberto Lenzi.

A entrevista poderá ser acompanhada pela a Internet, clicando AQUI.

Atualmente o sinal da 106FM alcança todas as cidades que fazem parte da AMFRI, ou seja, desde Camboriú até a cidade de Indaial, Guaramirim, Joinville, e mais 41 Municípios.


Programa Café com Debate
Rádio 106,7 FM (das 18h às 19h)
Dia 25/05


Programa Fale Alto entrevista Coordenador Estadual

Na próxima Segunda-Feira (24/05) o professor Eduardo França (foto), que ministra as disciplinas de fundamentos de marketing, pesquisa e marketing de serviços, na UNIASSELVI de Indaial, estará sendo entrevistado pelo apresentador Dirceu Bombonate, do Programa “Fale Alto” da TV Galega de Blumenau.

França, que faz parte da AURESC,  é também um dos coordenadores estaduais do Movimento que defende o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que regulamenta os pedágios no Brasil.  
O FALE ALTO é um programa de debates e entrevistas com expoentes profissionais e lideranças políticas, econômicas ou comunitárias, de representatividades local, regional e estadual. Os assuntos tratados são os mais diversos nas áreas sócio-econômicas, políticas e culturais como a democracia, os direitos humanos, a ecologia e a ética, dentre outros -, sempre de interesse comunitário, debatidos numa linguagem acessível ao telespectador.



TV Galega (Blumenau) Clique AQUI
Programa Fale Alto
Segunda-Feira (24), às 21h e 30min
Reprise: Terça-Feira (25), às 11h
Reprise: Quinta-Feira (27), às 16h e 30min.