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sexta-feira, 21 de maio de 2010

História do Movimento em Santa Catarina

Na foto, vereadores e lideranças de Jlle protestando contra a instalação de Pedágio em Santa Catarina (2007)

No início da década de 90, o Governo Federal já tinha intenção de implantar o pedágio em Santa Catarina, por isso, aconteceram diversas audiências públicas na região da BR 470 que atravessa cidades importantes Itajaí, Blumenau, Rio do Sul, Curitibanos, Campos Novos.

O SIRECON - Sindicato dos Representantes Comerciais, de Blumenau, através do então presidente, Sergio Pöpper, participou ativamente deste processo, em virtude da preocupação dos profissionais desta área. O SIRECOM via com temeridade a implantação do pedágio no estado, como forma do Governo se livrar das suas responsabilidades de manutenção e ampliação da malha viária.

De lá para cá, graças as entidades organizadas e movimentos populares, o projeto de pedagear a BR 470, e certamente demais rodovias federais, foram barradas pela pressão da opinião pública. Um exemplo, caso a operação tivesse tido início naquela época, uma carreta, que passasse na BR 470, pagaria de Curitibanos a Itajaí, aproximadamente R70,00, em valores de hoje.

Frustrada a intenção do Governo Federal, a comunidade catarinense deixou de acompanhar o processo, imaginando que o flagelo do pedágio não voltaria a ser uma realidade em Santa Catarina.


Fórum Nacional Contra o Pedágio
O Fórum foi fundado no Paraná em 20 de abril de 2005.

O sucesso do Fórum Popular Contra o Pedágio deve-se ao formato suprapartidário adotado. É o mesmo utilizado na mobilização contra a venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia), em 2001, quando a sociedade civil organizada impediu a privatização da mais eficiente empresa energética do país. “O Fórum é uma organização suprapartidária de defesa da cidadania plena e do direito constitucional de ir e vir”, diz um dos documentos do movimento que ainda conclama “aos cidadãos de bem a se unirem nesta jornada cívica em defesa do patrimônio público”.

Agremiações do Rio Grande do Sul lançam no próximo dia 18 de agosto 2005 a versão gaúcha da campanha contra o pedágio. No mesmo caminho, em 2008, movimentos populares catarinenses iniciaram as discussões com o intuito de reforçar o Fórum Popular.

Entidades dos três estados do Sul pretendem promover no mês de setembro um seminário nacional sobre o pedágio. O evento vai reunir usuários das rodovias municipais, estaduais e federais objetivando a construção de uma massa crítica e mobilizável contrária ao processo de privatização. Embora o TCU tenha paralisado a licitação dos trechos do “Corredor do MERCOSUL” (Br´s 101, 116 e 376), os movimentos sociais antipedágio desconfiam que ela possa ser retomada a qualquer momento. “Estaremos prontos para resistir à entrega do patrimônio público”, avisam os integrantes da campanha.

AURESC
A Associação das Rodovias do Estado de Santa Catarina, AURESC, surgiu da mobilização de lideranças e entidades que vêm nas amarras feitas pelo contrato de concessão, um instrumento que atinge os interesses da comunidade, do bem público. Os fundadores da Associação faziam parte do Movimento pelo Pedágio Justo, Decente e Popular.

No dia 04 de agosto de 2008, na sede do Sirecom , aconteceu a Assembléia Geral Extraordinária que fundou a AURESC, participaram lideranças de entidades , movimentos e vereadores.

Comunicação da AURESC

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