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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Excesso de peso de caminhões causa prejuízo de R$ 1,6 bilhão em estradas


Alguns caminhoneiros insistem em carregar cargas acima do peso permitido com uma fiscalização ainda longe da ideal. E o governo paga a conta.


Muitas estradas brasileiras estão em estado precário. Em alguns casos, a explicação para tanta buraqueira é o excesso de peso dos caminhões. Um levantamento da Controladoria-Geral da União mostrou que falta fiscalização, e essa falta tem um preço: um prejuízo de R$ 1,6 bilhão por ano. O governo paga a conta.
Isso acontece por causa da irresponsabilidade de alguns caminhoneiros que insistem em carregar cargas acima do peso permitido com uma fiscalização ainda longe da ideal.
Os buracos e ondulações na rodovia exigem cuidados especiais do motorista. A BR-163, no Paraná, vive esburacada, apesar das frequentes obras de manutenção. Até a ponte sobre o Rio Iguaçu teve a estrutura abalada. O problema são os caminhões que circulam com excesso de peso, sem fiscalização. A única balança na região está desativada há mais de dois anos.
Não é só no Paraná que os caminhoneiros circulam com mais carga do que é permitido. No ano passado, 528 mil motoristas foram notificados pelo DNIT em rodovias federais. Um deles, em Goiás, circulava com 14 toneladas acima do que é autorizado por lei.
Uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União mostrou falhas na fiscalização dos caminhões. Dos 77 postos de pesagem distribuídos em 64 mil quilômetros de rodovias federais só 35 funcionavam no período do levantamento, e nem todos tinham os equipamentos necessários, como câmeras para identificar os motoristas que fogem da fiscalização.
Os técnicos da controladoria fizeram as contas e concluíram que a falta de eficiência na fiscalização do peso dos caminhões gera um prejuízo de mais ou menos R$ 1,5 bilhão por ano aos cofres públicos. Isso por conta da necessidade de fazer reparos constantes nas estradas.
“Nós temos problemas de falta de pessoal, problemas de máquinas também quebradas e até mesmo desvios por meio dos quais os caminhoneiros muitas vezes conseguem burlar isso. Mesmo nos que estão funcionando há falhas”, afirma Carlos Ribeiro de Alencar, ministro interino da CGU.
Responsável pela fiscalização da maior parte das rodovias federais, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, reconhece que o sistema precisa ser modernizado e diz que um novo modelo já está em teste.
“A balança seletiva vai estar na rodovia e o veículo será pesado na velocidade que ele passar. À frente teria um posto de fiscalização onde esse veículo seria parado para verificação na balança de precisão”, afirma Romeu Sheibe Neto, coordenador de operações do DNIT.
Ainda segundo o DNIT, 73 postos de pesagem estão funcionando e outros 18 serão construídos até o fim do ano
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