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quinta-feira, 14 de março de 2013

As estradas mais perigosas de Santa Catarina

Trecho entre Blumenau e Massaranduba é o segundo de SC que mais registrou mortes em 2012, atrás da rodovia entre Lages e Tubarão

 
O trajeto de curvas e morros da SC-438, ligação entre Lages e Tubarão, é o que apresenta mais riscos aos motoristas que trafegam pelas rodovias catarinenses. A conclusão é do relatório da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) apresentado ontem e baseado em dados de 2012 registrados nas estradas de Santa Catarina.

A SC-474, que liga Blumenau a Massaranduba ocupa a segunda posição. A SC-401, em Florianópolis, que ocupava o topo do último levantamento agora aparece como a sétima rodovia mais perigosa.

O relatório usa um cálculo que leva em conta os tipos de acidentes, com ou sem mortes, feridos e danos materiais e dá origem à Unidade de Padrão de Severidade (UPS).

Foi a SC-438 que apresentou a UPS mais alta – 504 – com 31 mortos e 72 acidentes em 2012.

O relevo acidentado – a Serra do Rio do Rastro está dentro da rodovia – e as curvas ajudam a explicar os perigos da 438, mas não são os únicos motivos. Movimento intenso de veículos pesados entre a Serra e o Litoral Sul, imprudência de motoristas e urbanização em torno dela também contribuem para essa realidade.

Major Fábio Martins da PMRv frisa que ela é uma rodovia extensa, com 216 quilômetros – destes 12,5% oferecem mais riscos.

A SC-474, entre Blumenau e Massaranduba, registrou de janeiro a dezembro do ano passado 351 UPS – o que equivale a 20 mortes e 71 acidentes.

Como o levantamento traz os trechos mais perigosos, é possível saber onde as autoridades devem agir, intensificando a fiscalização com radares e bafômetros. Ou ainda, onde o Estado deve investir em obras ou melhorar a sinalização.

O aumento de cuidados e fiscalização não são suficientes para diminuir significativamente o número de acidentes. Martins observa que falta ainda educação dos motoristas, que abusam da imprudência. Quando a velocidade está sendo monitorada em um percurso, o condutor acaba respeitando o limite ao passar nele, para não ser multado. Em compensação, acelera em outro trecho.

O relatório ainda mostrou um comparativo da quantidade de acidentes entre 2011 e 2012. Enquanto o número de feridos diminuiu de 6.397 para 6.143 (3,97% ), o número de mortos aumentou. Foram 357 em 2011 e 414 no ano passado (15,9%).

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Fonte: Jornal de Santa Catarina

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