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quinta-feira, 7 de março de 2013

Entidade gaúcha lança relatório

A Associação dos Usuários de Rodovias, do Rio Grande do Sul  - ASSURCON RS, em comemoração a abertura das cancelas de pedágios naquele estágio, lançou documento reproduzindo os fatos históricos que marcaram a luta dos gaúchos, veja abaixo:



          
 A sociedade gaúcha vem sendo vítima de uma das mais nefastas, impiedosas e inescrupulosas ações das concessionárias dos Polos de Pedágios que nos deixam impactados pela frieza e calculadamente objetiva ação na busca de arrancar muito mais valores monetários dos que amealharam nestes 15 anos de concessão. Agora estão focadas em prorrogar os prazos de concessão o máximo que puderem para superfaturarem presumidos desequilíbrios econômicos e financeiros após 15 anos de concessão, não são prejuízos, é ganhar mais do que já ganharam.

Vejamos os fatos,  não são hipóteses, dos superfaturamentos  e de inchamentos de caixa das concessionárias e que prejudicaram  os usuários de rodovias e o interesse público:

            Quando da aprovação das LEIS que constituíram os Polos de Pedágios as mesmas tinham uma previsão de praças de pedágios, mas quando da assinatura dos CONTRATOS apareceram mais 14 praças de interesse das empreiteiras.
            Portanto, já nos contratos houve o superfaturamento das leis.
 
            Ferindo Legislação Federal o DAER/RS fez das concessões dos Polos uma doação graciosa e o Poder Concedente deixou de receber  milhões de reais, fato declarado na CPI dos Polos de Pedágios.  Portanto, o caixa das concessionárias já foi abastecido ANTES de iniciarem a operação das praças de pedágios. Como podemos qualificar isto?

            O critério internacional básicoHTM, para o início da cobrança das tarifas dos pedágios era de três centavos (R$ 0.03) por quilômetro por praça de pedágio, esclarecimento feito pela Direção do DAER/RS na Universidade de Caxias do Sul em 08/04/98, no entanto a tarifa básica foi uniformizada em três reais, causando um brutal superfaturamento desde o início das operações dos Polos em favor das concessionárias de rodovias. Portanto, estão arrecadando de maneira superfaturada desde o pagamento da primeira tarifa de pedágio.  Mas o mais escandaloso superfaturamento é na praça de pedágio de Lajeado – da Univias,  em que, na mesma praça, se paga  tarifa cheia tanto para ir como para voltar. É uma aberração que a justiça precisa ter em mente em suas decisões, pois CONVIAS, SULVIAS e METROVIAS compõe um único consórcio através da UNIVIAS.

A taxa interna de retorno – TIR, que era prevista em 14%, mas nos contratos de concessões passou para 18%, com TA  01 se situa entre 23% e 30% , quando nos últimos contratos de concessões federais está em 8,5%.  Portanto houve um superfaturamento do lucro com a justificativa de conseguir recompor o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, mas continuamente afirmam que estão “desequilibradas”.

De 2001 até final de 2004, além da inflação as concessionárias receberam mais 7%ou 8% para reequilibrar os contratos de concessão, tendo sido comprovado na CPI dos Polos de Pedágios que os valores das tarifas estão quase 40% superfaturadas.  O brutal superfaturamento das tarifas quando da sua uniformização no início das operações das praças de pedágios, tiveram um novo superfaturamento através do Termo Aditivo n° 1 e que permanece até hoje, pois deveria terminar no dia 31 de dezembro de 2004.
Alguém consegue fazer ideia  dos extratosféricos valores que já arrecadaram?

Com o Termo Aditivo n° 01, o QI ( quociente de irregularidade) por quilômetro de rodovia passou de 45 para 59 irregularidades( limite do ruim), vantagem de R$ 170 milhões por ano para as concessionárias. Deixaram de investir milhões, robustecendo mais uma vez o “caixa das concessionárias”, já estufado de arrecadações cada vez maiores.

Com a bidirecionalidade passaram a arrecadar 37 % a mais nas praças de pedágios , em mais um elemento a inchar o já estufado caixa das concessionárias de rodovias dos polos de Pedágios.

A partir de janeiro de 2006 as concessionárias passaram a cobrar o “eixo suspenso” dos caminhões. Foi mais uma decisão das concessionárias a lhes dar imensas vantagens de caixa.

Com a implantação do “Via Fácil” nas praças de pedágios, diminuiu a mão de obra, reduziram-se os gastos operacionais, aumentou a capacidade de arrecadação e os usuários pagam R$ 48,34 pela  adesão, próximo de R$ 10,00 pela manutenção e mais as tarifas mensais dos pedágios.  Nestes 15 anos ganharam MUITO dinheiro, mas querem mais e mais, são insaciáveis.

      Perguntamos: onde estão os números e os valores do CRESCIMENTO vegetativo do número de veículos que passam pelas  praças de pedágios?  Em quantas vezes foi multiplicado o VDM projetado  no início das operação das praças de pedágios e quanto isto representa de arrecadação a mais anualmente?

      Para completar o conjunto de SUPERFATURAMENTOS no transcurso de 15 anos, agora uma a uma das concessionárias, invocando inadmissíveis, absurdos, debochados e vergonhosos “desequilíbrios econômicos e financeiros” dão entrada com liminares “até que os mesmos sejam recompostos ou que seja julgado o mérito da questão”. Eis o ápice da indignante solução para as rodovias do RS e do verdadeiro assalto praticado pelas concessionárias ao dinheiro público dos gaúchos, agora então através de afirmações revoltantes de que AINDA devemos para elas.  Simplesmente um deboche depois de 15 anos  só arrecadando valores imensos para não realizarem obras, maquiarem as rodovias e ainda quererem ganhar ainda mais do que já ganharam.
           
                        Superfaturaram as leis através dos contratos. As tarifas foram superfaturadas duplamente. Nada pagaram pelas concessões. Foram beneficiados com o “eixo suspenso”, através do via fácil,  com a diminuição dos encargos contratuais e com a bidirecionalidade. A TIR – Taxa Interna de Retorno está superfaturada e para completar os superfaturamentos no correr dos 15 anos, agora ações na justiça para continuarem cobrando os pedágios escorchantes pelo menos até o final do ano de 2013 ou, vejam só, “até o julgamento do mérito da ação”. Alguém consegue encontrar uma expressão no dicionário que consiga mesmo qualificar tanto descaramento? 

            É tão desastrosa, perversa e prejudicial esta dita solução para as rodovias do RS através dos Polos de Pedágios, que não podemos admitir nem um dia a mais.  
            Desequilíbrio econômico e financeiro não é prejuízo, é arrecadar mais dinheiro do que já amontoaram.

            Em 2012 na publicação “Maiores e Melhores do Transporte” – edição de novembro/2012, das 10 melhores empresas de concessão rodoviária com melhor RENTABILIDADE sobre o patrimônio líquido no Brasil, as três primeiras são: COVIPLAN – com 184,53%  CONVIAS- com 175,51% e a ECOSUL – com 149,57%, sendo que as duas primeiras já entraram com ações na justiça porque estão com “desequilíbrios econômicos e financeiros” e precisam mais tempo de cobrança de pedágios para compensarem os “prejuízos”.  Precisa mais o que ??? !!!

 Juarez Colombo (54) 99.74.07.05                        Agenor Basso (54) 99.74.40.08
               Presidente                                                                Secretário
E-mail: guicolombo@hotmail.com                      E-mail: agenor@basso.inf.br

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